Algumas doenças silenciosas podem trazer grandes perigos para a saúde. Uma delas, o colesterol alto, não apresenta sintomas. Ele pode ser desenvolvido devido ao fator hereditário, mas pode ser agravado pelos hábitos de vida.
O colesterol elevado é importante fator de risco para aterosclerose, particularmente a doença coronariana, que se manifesta com a angina de peito e o infarto do miocárdio.
Quando se faz a dosagem do colesterol e suas frações, a avaliação do resultado é feita pelo médico de acordo com outros fatores de risco apresentados pelo paciente. Desta forma, a presença de sedentarismo, obesidade, diabetes, hipertensão arterial, hábito de fumar, história familiar de infarto devem ser consideradas quando se determina o nível ideal de colesterol para cada paciente.
Para o endocrinologista do Hospital Israelita Albert Einstein, Simão Lottenberg, manter um estilo de vida ativo e dieta pobre em gordura saturada contribuem para o tratamento e ajuda a manter as taxas do colesterol dentro do considerado adequado.
Vale lembrar que o colesterol tem funções importantes no organismo. Ele é transportado no sangue em partículas denominadas lipoproteínas. As com baixa densidade (chamadas de LDL) são responsáveis pelo transporte do colesterol para as células onde é utilizado. As lipoproteínas de alta densidade (chamadas de HDL) retiram o excesso de colesterol da circulação levando de volta para o fígado. Se existir excesso de LDL na circulação, sem aproveitamento pelas células, aumenta o risco de aterosclerose (entupimento das artérias pela gordura). Por isso o LDL é impropriamente denominado de “mau” colesterol, devendo ser reduzido quando em nível elevado. O HDL colesterol elevado revela eficiência da remoção do excesso de colesterol, sendo conhecido como “bom” colesterol.
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